28 Agosto 2010 - Larouco

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"...arrancando aplausos dos outros pilotos... veio pedir um autografo..."

Crónica de um fim-de-semana no Larouco… by Bruno Mota

Para este fim-de-semana as previsões prometiam muito ao início da semana, mas as coisas foram-se deteriorando e chegados a sexta a hipótese inicial Linhares acabou por se transformar em Larouco.

A ideia, passar lá o fim de semana a voar. Assim foi, Carlos Correia, Cláudia, Dores, eu, Pedro Puga e Samuel lá fomos.  Quando chegamos alguns pilotos iam descolando e marrecando a sul, com vento a entrar de leste e de sul só quando entravam ciclos mais fortes. Entretanto estes foram diminuindo e quase so entrava leste, ás vezes norte. Descolei a Leste, temendo a marreca, só com carros comerciais era complicada a recolha. Apanhei uma térmica baixo que me trouxe à altura da descolagem, tinha dado para top landing, mas numa tentativa de subir melhor à frente acabei por ficar baixo e aterrar fora e longe da oficial. Confusão nas comunicações e parecendo que o monte era já ali fui subindo a pé. Demorou bastante e teria demorado ainda mais não fosse a boleia do Sr Ricardo que andava “ a ver as vacas”. Levou-me até ao Norte, onde entretanto se juntou o Samuel que tinha andado á minha procura. Pelo meio chegaram Albuquerque, Graça, Guedes, Pedro d’Amares, Serginho e Soares.

Guedes no chão, Soares aos comandos da asa mais “Suave” de todas. A sede apertava e enquanto bebíamos o Pedro d’Amares, relativamente baixo e com a asa a sem se comportar normalmente, abriu reserva, aterrando sem um único arranhão. Dois espanhóis chegaram lá de carro mal ele tinha aterrado, eu, Samuel e Cláudia pouco depois (fomos a pé). Esteve muito bem ele, rapidíssimo a lançar a reserva e a anular a asa. Toca a tirar asa, cadeira e reserva e siga voar de novo. O Pedro ainda voou de novo, o Pedro Puga “farto” de voar fez top landing e ainda dei uma voltinha na addict. Voou o Samuel com a cadeira do Sérgio e gostou muito da experiência. Jantar na tasca do Açougue e siga descansar.

Domingo fomos cedo para o monte, mas a neblina tapava o vale sul. Previsão de vento meteorológico Oeste fraco a rodar para norte fez que não se voasse a Sul. Cedo se constatou que a voar seria a Oeste. Chegamos lá vento enfrentado, mas ainda “fraco”. Samuel e Carlos Correia começam nos inflados. Muitos pilotos a observar, à espera que alguém descolasse. O Vento entretanto entrava mais de Norte um bocado. Acabou por descolar o Samuel, tentando logo a ladeira na face mais a norte, não deu siga para a aterragem. Pelo meio de uns cacetes e tal aparece o Samuel, à altura da descolagem, (já ia a recolha arrancar) no meio do vale a subir na confluência, bem marcada pela fronteira da neblina. Ainda algo baixo e como estava muito mexido avançou na direcção da descolagem mas ficou baixo e teve que voltar ao vale. Subiu aproximadamente no mesmo sitio, mais à frente os pássaros marcavam a térmica.

O Samuel subia mais rápido e um deles veio para o local onde ele marcava a térmica. Ganhou mais uns metros que da primeira vez e avançou para top landing, arrancando aplausos dos outros pilotos, que opinavam, mas é facto que disseram muitas coisas erradas sobre as zonas de turbulência. Uma menina veio pedir um autografo, que prontamente foi cedido. Apesar de ser um voo mais duro que o normal notava-se a expressão de felicidade do Samuel.

Mais tarde fomos até Norte, onde se fez o voo característico. Pelas 18h rumamos a Braga para mais uma semana…

Vejam as fotos na galeria…

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